A ideia nasceu de três amigos do Santo Huberto e a eles se juntaram muitos outros... Penso que esta frase resume tudo aquilo que se passou ontem em Vendas Novas.
Saídos de muitas restrições sanitárias e - este ano - da falta de perdizes, o 1º Troféu Amigos do Santo Huberto conseguiu reunir muitos amentes da modalidade, vindos dos mais variados pontos do país, do norte ao sul e também de Espanha. E nestes "amigos" incluo os juízes, os postores e outros que apenas gostam do Santo Huberto. Sim, porque sem eles, isto também não teria sido possível.
Dadas as características do terreno, houve a possibilidade das provas serem realizadas em campo corrido. Isto é, sem se repetirem terrenos. Os 52 concorrentes foram distribuídos por 7 séries, passando à barrage final o primeiro classificado de cada série.
Os campos eram de boa qualidade para a prática da modalidade e apenas o calor complicou a vida dos cães. O baixo grau de humidade ambiente, conjugada com o facto das perdizes serem novas, não facilitou em nada a tarefa. Valeu, em parte, o vento moderado e constante, que foi fazendo sentir.
Foram juízes da prova: Manuel Brás, Marques Pereira, Joaquim Rosa, José Pedro Leitão, João Lisa, José Fonseca, Joaquim Vitorino, Paulo Paixão Paulo Filipe, Paulo Pereira, Carlos Lopes, Carlos Ferreira, Mafalda Leitão e Paula Estrelo. (Peço desculpa se me esqueço de alguém, mas eram bastantes a alguns para além do anunciado no cartaz da prova).
A classificação final, após a barrage, ficou assim ordenada:
2º Francisco Trejo, P
3º Fernando Neves, BA
4º Jorge Gaidão, P
5º Correia da Silva, PP
6º João Gil, BA
7º Carlos Guilherme, BA
O troféu para o Melhor Cão da Barrage foi ganho pelo BA, Pradellinensis Franko, do João Pereira.
Haveria ainda um troféu para a senhora melhor classificada, tendo sido vencedora Piedad Garcia, com EB.
A parte social - tão importante neste tipo de eventos e com esta filosofia - esteve ao melhor nível. Durante toda a manhã foi montado uma unidade de apoio hoteleiro, onde todos podemos ir petiscando, convivendo e aliviando o calor que se fez sentir.
O almoço teve lugar num pavilhão de uma herdade próxima, tendo estado à altura do resto da prova. Tudo muito bem servido e sem falhas.
Acho que deverá ser uma iniciativa a repetir anualmente, assim seja possível e consigam encontrar os apoios necessários para tal, uma vez que sem eles, nada disto é possível.