XVII Troféu Ibérico, Macedo de Cavaleiros - Resultados

 

Uma vez mais, Macedo de Cavaleiros recebeu os amantes do Santo Huberto para disputar o XVII Troféu Ibérico e todos aqueles que se deslocaram até lá, não vieram defraudados. Foi, como sempre, uma bom fim-de-semana para a modalidade.

A grande afluência de concorrentes de ambos os lados da fronteira, mostra como este troféu se tronou um marco do nosso calendário.

Presentes 35 concorrentes que se concentraram na sede da Associação de Caçadores de Grijó e Vilar do Monte, onde seria servido o pequeno almoço e realizados os sorteios da séries. 

Antes da partida para os terrenos foi prestada uma merecida homenagem ao nosso companheiro Raul Fernandes, falecido o ano passado, pessoa que muito fez pelo Santo Huberto em Trás-os-Montes e que sempre nos recebeu bem em sua casa.

Os terrenos já eram conhecidos da maioria dos participantes, sendo que os quatro campos eram típicos da região, não sendo muito grandes, antes bastante técnicos.

Foram juízes da prova, Agostinho Guimarães, Fernando Fonseca, Jorge Travessa e Sandra Esteves.

Tratando-se de duas provas independentes, haveria uma barrage no primeiro dia e outra segundo, para encontrar os respetivos vencedores do dia, e uma final, para o troféu.

O pódio de sábado e domingo ficou assim ordenado:

A classificação final do troféu ficaria assim definida:

Os almoços dos dois dias tiveram lugar nos restaurantes da feira, onde a convívio entre concorrentes e restantes intervenientes foi uma apanágio daquilo que - também! - deve ser o Santo Huberto.

Resta-me agradecer a forma como fomos recebidos ao Prof. Ribeiro, que, uma vez mais, tomou a seu cargo toda a organização.

Vem aí Macedo de Cavaleiros

 

Vem aí Macedo de Cavaleiros e uma das provas mais icónicas do nosso calendário de Santo Huberto. Esta prova, que se realiza anualmente há muitos anos e que sempre esteve associada à Feira da Caça de Macedo de Cavaleiros, começou por se chamar Prémio Galaico-Português e, nessa altura, já congregava muitos amantes da modalidade de Portugal e da Galiza. 

Futuramente viria a ser denominado de Troféu Ibérico, tendo, no entanto, mantido a sua identidade de ambos os lados da fronteira. 

Resumindo, foi sempre uma prova de convívio e partilha de ideais, e que servia de pontapé de saída para mais uma época. Este ano não será exceção.

Quando me lembro das primeiras edições, vem-me à ideia um dos seus grandes promotores e que infelizmente já não se encontra entre nós. Quem não se lembra, com saudade, do Raúl e da forma como sempre nos recebeu na "sua" casa? Não será este ano que será esquecido, pois ele estará sempre entre nós.

Ao longo últimos anos, o Santo Huberto tem "sofrido" várias alterações. Algumas positivas, outras menos. E nessas - as menos - nós, os concorrentes, temos alguma responsabilidade. Egos, mais ou menos inflamados, feitios, mais ou menos acirrados, levam a bons e a maus ambientes. E, meus caros, não vale a pena apontar o dedo. Todos temos a nossa cota parte de culpa. Nesta matéria, não há inocentes. O bom, ou o mau, ambiente somos nós que o fazemos. Não são os organizadores, nem os juízes, nem os postores. Somos nós!

Há uns dias atrás, a falar com um amigo que começou e se retirou do Santo Huberto, ele dizia-me que se tinha afastado porque havia demasiada rivalidade. Eu disse-lhe que a rivalidade era salutar, o que não era saudável seria o querer ganhar de qualquer maneira. Afinal, o tal desportivismo de que tanto se fala, até no regulamento.

Se me é permitido fazer um voto (agora que estamos a começar o ano), será para que todos adotemos uma postura construtiva. Vamos ser desportistas. Vamos dar valor a quem o tem e quando o tem. Hoje posso ser eu, amanhã qualquer uns de vós. Ninguém é infalível e o ganha tudo ainda não nasceu.

Vamos fazer do companheirismo a nossa bandeira. Vamos glorificar os vencedores e consolar os vencidos, porque amanhã esses papeis facilmente serão invertidos.

Saudações, usufruam do espírito do Santo Huberto e até Macedo de Cavaleiros!

(PS: a escolha da foto não foi inocente. Simbolicamente, a mesma árvore (uma oliveira), abrigou-nos a todos...)

Prova de Stº Huberto em Vila Flor

 

Inserida no programa do III Encontro Cinegético, Caça, Pesca e Sabores, de Vila Flor, realiza-se no dia 25 de Fevereiro uma prova de Santo Huberto. 

Esta prova contará também para o Cº Regional da FACIRC 2024.

I Troféu p/ equipas da AC de Torres Vedras - Resultados

 

Decorreu ontem o I Troféu por equipas da Associação de caçadores de Torres Vedras. Uma prova num modelo diferente do habitual, onde as 12 equipas, compostas por três elementos, competiriam entre si, contando para esse efeito as classificações nas séries de cada um dos seus elementos.

A concentração teve lugar na sede da associação, onde foi servido o pequeno almoço e efetivadas as inscrições, seguindo-se a explicação da orgânica da prova e a partida para os terreno.

Durante este processo tivemos a visita das autoridades do sector, GNR e SEPNA, que inspecionaram aleatoriamente três das equipas, no que diz respeito às licenças dos cães, chips, armas, seguros, etc. 

A minha equipa foi uma dessas escolhidas e devo referir a forma cordata e profissional como foi executada essa inspeção. Acho que este tipo de ação é necessária e contribui para credibilizar a nossa actividade, não apenas junto das autoridades, mas também da sociedade em geral. Em boa hora a fizeram e espero que a repitam.

O tempo que ameaçava castigar-nos toda a manhã, afinal ficou de feição e apenas o vento forte complicou um pouco a vida aos canitos e no tiro aos caçadores. Mas esteve uma bela manhã de Santo Huberto, com os terrenos à altura da iniciativa.

Terminada a prova, seguimos para a sede da associação, onde seria servidos o almoço, a divulgação e a entregue de prémios.

Foram juízes da prova, José Pedro Leitão, Paulo Filipe, Paulo Pereira e Mafalda Leitão.

Resultados:

1ºs - Fernando Henriques - Sérgio Fernandes - Fernando Neves

2ºs - César Sousa - Rafael Maria - Vitor Arsénio

3ºs - Álvaro Café - Márcio Andrade - Diogo Godinho

O almoço foi servido no pavilhão da associação, onde fomos brindados com um excelente repasto, alíás à altura de toda a organização e da forma como esta nos recebeu. Uma iniciativa diferente, mas, na minha opinião, a repetir. Já agora fica aqui uma sugestão para aumentar o nível de incerteza e desportivismo, que tal os membros das equipas também serem sorteados no dia?